segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Piauí lidera com 46% o ranking de mortes envolvendo motocicletas

A reportagem especial do Fantástico deste domingo mostra como uma mistura explosiva, álcool e motocicleta, está tirando a vida de brasileiros. Sem preocupação com a própria segurança ou com a dos outros, eles bebem e pilotam motos pelas ruas e estradas do país. O problema é mais grave no Nordeste. A vida por um fio sobre duas rodas: os números comprovam. A morte chega na velocidade da imprudência, do desrespeito às leis e da falta de fiscalização. O Brasil vive uma epidemia gerada por uma mistura mortal: álcool e motocicleta. Todo fim de semana é assim: o vaqueiro Moisés Mesquita se encontra com os amigos para beber umas pingas e, no caminho de casa, ainda costuma parar para tomar a saideira. Fantástico: Você está em condições de dirigir? Moisés Mesquita: Daqui até o Rio de Janeiro. Só tomei só três doses. Fantástico: O senhor tem habilitação? Moisés Mesquita: Não tenho, não. A leitura é pouca. Já se foi o tempo em que Moisés trabalhava como Zé Nilton, um dos poucos vaqueiros nordestinos que ainda se vê em cima de um cavalo no interior de Sergipe. Atualmente, a grande maioria deles não quer nem saber do animal. “Nós tínhamos uma média de oito cavalos. Agora, só temos dois”, contou o vaqueiro Antônio Marcos Lima. Nos pastos do sertão nordestino, a paisagem mudou. Agora, o gado é tocado de cima da moto. A justificativa é que a gasolina é mais barata. “Você tem que dar ração, milho e tal. Na moto não. Você passa no posto, bota gasolina e manobra a semana inteira”, explicou o vaqueiro. As concessionárias de moto nunca venderam tanto como nos últimos dez anos. Em 2001, a frota brasileira era de pouco mais de 4,6 milhões de motos. Hoje, passa de 18 milhões, quatro vezes mais. O Nordeste é o maior mercado consumidor. No ano passado, comprou 35% das motos vendidas no país. Três estados lideram o ranking de mortes envolvendo motocicletas. No Rio Grande do Norte, correspondem a 42% das vítimas. Em Sergipe, 44%. Mas é no Piauí que os números denunciam a tragédia: os motociclistas representam quase a metade das pessoas que morrem no trânsito. “Em grande parte, quase 90% dos acidentes com moto que chegam ao hospital, o álcool está envolvido. Não há dúvida”, afirmou neurocirurgião Daniel França. É no fim de semana, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de segunda-feira, que os acidentes se multiplicam no Piauí. Na região norte de Teresina, em uma rua que concentra muitos bares na calçada, tem muita moto também. Muitos nem disfarçam: em cima da mesa, estão garrafas, copos cheios e capacetes. “Minha moto está lá na frente”, disse o estoquista Cristiano Pinheiro. Outro motoqueiro revela que já tomou 12 copos de cerveja. Em um dos bares, a equipe conheceu Vicente. Alegre e conversador, ele sentou à mesa quase embriagado. Vicente nem sabia mais contar as horas, mas sabia quantas cervejas tinha tomado. “Seis cervejas não me embebedam”, disse ele, mostrando a chave da moto. Em Teresina, as barreiras da Lei Seca não assustam ninguém. Basta circular nos bairros da boemia da cidade para comprovar. À 1h30 da madrugada, em uma área movimentada da noite de Teresina, só em um pedaço da rua havia mais de 300 motos estacionadas. Os donos estavam em uma festa. O vendedor Audivan Oliveira conta que já bebeu umas 20 cervejas e vai voltar de moto para casa. É difícil encontrar no local alguém que depois da farra não volte para casa guiando moto. Anderson Rodrigues, de 18 anos, não tem nem habilitação e reconhece que é perigoso voltar guiando a moto depois de beber tanto. Tentando justificar, ele chama o amigo para guiar o veículo. Os dois saem sem capacetes. No Piauí, em média, três pessoas morrem por dia vítimas de acidentes com motos. No pronto-socorro de Teresina, o neurocirurgião Daniel França passou três anos desenvolvendo uma pesquisa com os pacientes. A conclusão é estarrecedora: “Os nossos números mostram que, dos pacientes vítimas de trauma de crânio que chegam ao Hospital de Urgência de Teresina, que é o hospital que drena todas as urgências do Piauí e parte do Maranhão, quase 70% são por acidentes de moto. Então, é uma média 700% superior à média mundial”. Se na capital o problema é grave, no interior é assustador. A equipe foi até o município de Demerval Lobão, a 50 quilômetros de Teresina. Era dia de feira na cidade, dia de muito movimento nas estradas. Com a ajuda de Gerônimo, que é mototaxista, a equipe pegou o caminho de uma comunidade rural em que o povo da roça costuma se divertir nos fins de semana. Atravessamos o rio em uma balsa movida a manivela e seguimos viagem. O mototaxista, em sua moto sem placa, também é conhecido como paulista. Não demora muito e ele nos apresenta o primeiro bar do caminho. “É a segunda ou a terceira (pinga). Tomo uma para abrir os caminhos e o apetite”, disse. Vamos em frente e encontramos mais um boteco de beira de estrada. Fazemos mais uma parada e o nosso guia vai direto ao balcão. “Estou trabalhando. Eu trabalho 24 horas por dia. Bebo, mas não perco o reflexo”, afirmou. Não é isso que dizem os especialistas. O neurocirurgião José Weber, da Universidade Federal de Uberlândia, em Minas Gerais, desenvolveu um estudo para avaliar os efeitos da ingestão de álcool no cérebro. “Na medida em que a pessoa ingeriu o álcool, ela perde a capacidade de frear, de responder em tempo hábil. O tempo de resposta dela, que era para ser em torno de 0,75 segundos, vai para 2 segundos, 3 segundos. Então, ela está sujeita a um acidente”, explicou. “Estou 100% para ir e vir. Já tomei umas cinco pingas e consigo ir e vir”, garante o mototaxista Gerônimo. O médico José Weber discorda: “Ele fica com o raciocínio lógico prejudicado. Fica com alterações da atenção. Não conseguindo focar naquilo que é importante para o cérebro trabalhar e, à medida que a ingestão vai aumentando, ele entra em um estado de alterações visuais, alterações do equilíbrio, alterações da coordenação motora”. O nosso guia beberrão mostrou que nosso médico está certo. Ele tenta explicar para a nossa equipe o que sabe sobre o Código de Trânsito Brasileiro: “É conhecimento, é visão, que é a vista, previsão que é um escudo, habilidade, que é a cintura”. Depois de muitas paradas e muitos goles, ele voltou para a cidade. Não há estatísticas de acidentes com motos na zona rural do Piauí. O que se sabe é que, na grande maioria dos casos, as vítimas estavam alcoolizadas. Basta visitar algumas comunidades para entender melhor o problema. A concentração de motos perto de bares da roça, em uma tarde de domingo, é grande. Na comunidade de Vaquejador, a 70 quilômetros de Teresina, as famílias costumam se encontrar no único campo de futebol. O motorista Francisco Carlos Bacellar tem 27 anos e mora na capital. Nos fins de semana, ele costuma visitar o vilarejo, para rever os parentes, os amigos e beber com eles. “Cheguei de manhã no bar e estou tomando uma. Vou sair daqui guiando a moto. Não acho perigoso, se não tiver um jumento, uma vaca para atropelar”, disse ele. Quando o dia foi terminando, Francisco começou a se despedir. Ele se acha pronto para enfrentar a estrada: “Hoje eu bebi umas 38 cervejas. Só uma vez eu tive uma queda na estrada”. Antes de partir, ele toma mais uma cerveja, enquanto a mulher vai pegar a bagagem. “Vou tomar uma aqui para não perder o ritmo. Se dormir, é pior”, afirma o motorista. A noite chega, e o risco aumenta para desespero da mãe, dona Joana. Francisco monta na moto e, com a mulher na garupa, segue viagem. Até Teresina, muita curva e muito buraco no caminho. A equipe segue a 60 km/h em uma estrada ruim e não consegue acompanhar Francisco. No asfalto, ele foi a 100 km/h. Mas ele deu sorte: conseguiu chegar em casa sem nenhum arranhão. Infelizmente, não foi o que aconteceu com José Maria de Brito. Um percurso bem menor traçou o destino dele aos 28 anos e hoje está aposentado por invalidez. “De repente, uma S-10 cruzou a frente e eu me esborrachei. Tive traumatismo craniano. Eu estava a uns 100 km/h. Nesse dia, eu tinha bebido”, relembrou. Mossoró, a maior cidade do interior do Rio Grande do Norte, proporcionalmente, tem a maior frota de motos do Brasil. Em cada quatro moradores, um é motociclista. E como no Piauí, na grande maioria dos acidentes, as vítimas estavam alcoolizadas. O agricultor José Alves de Oliveira tinha acabado de sair de um bar, na zona rural, e está hospitalizado. Ele diz que não conseguiu desviar de outro motociclista que atravessou a estrada. “Ele estava bebendo e eu também. Ele morreu na hora”, contou. “Sempre que eu saio para beber, saio na minha moto, mas eu sempre saio devagar”. As pessoas que sofrem acidentes de moto depois de beber levam grande desvantagem na hora da recuperação. Este é mais um dado da pesquisa que o Dr. Daniel França fez no Hospital de Urgências do Piauí. "Quanto maior a concentração de álcool no sangue, maior a gravidade do trauma", explicou. Grave também é a liberdade que os motociclistas encontram nas ruas para cometer imprudências, em um estado que sequer sabe o tamanho da sua frota. A cada dez motos que rodam no estado, sete são irregulares. Estes dados são do próprio Detran do Piauí, que tem apenas 25 fiscais para cobrir 224 municípios, incluindo a capital. Há quatro meses, a fiscalização foi suspensa. Um dos motivos é que o pátio que guarda veículos apreendidos não tem mais espaço para receber motos irregulares. Mas, no interior, a fiscalização esbarra em outro obstáculo. O diretor geral do Detran do Piauí, José Antônio Vasconcelos, afirma que os fiscais encontram resistência da população e de políticos locais. “Os políticos não impedem a fiscalização, porque o estado pode mais. Mas eles não querem e criam obstáculos. Prefeito vai para a blitz e cria problema”, afirmou. Não é só o Detran. No Piauí, a Polícia Rodoviária Federal também sofre pressão para não fiscalizar. “Esporádicas, mas por vezes sem êxito. As pressões são diversas, é uma questão cultural da região”, afirma Wellendau Ténorio, da Polícia Rodoviária Federal. Durante uma operação da Polícia Rodoviária no município de Campo Maior, 40 motos foram recolhidas em apenas duas horas. Foi difícil encontrar alguém que estivesse em dia com as leis de trânsito. Um motociclista não tinha habilitação, estava transportando um passageiro sem capacete, e a moto dele não estava emplacada. O Ministério da Saúde reconhece que o Brasil vive uma epidemia de mortes no trânsito. “Uma parte importante dos óbitos por moto, quase 80%, é de pessoas entre 15 e 39 anos”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. São jovens como José Maria, Gerônimo, Francisco e Vicente. Por sinal, Vicente voltou para casa guiando a moto, depois de seis horas de bebedeira. Chegar ele chegou, mas sofreu um acidente. FONTE:http://www.florianonet.com.br

sábado, 14 de janeiro de 2012

Acidente próximo à Agespisa deixa Homem bastante ferido

Hoje, por volta das 14:30h aconteceu um acidente entre uma motocicleta de marca Honda Titan 150 e um ônibus, no Anel viário de Floriano próximo à agespisa. Segundo informações de populares que se encontravam no local do acidente, os dois veículos seguiam na mesma direção, ao se aproximarem do retorno próximo à Agespisa o ônibus entrou e a motocicleta colidiu na lateral do mesmo, deixando gravemente ferido o Sr. José Gentil Batista Bispo, o mesmo conduzia a motocicleta no momento da colisão. Uma Equipe do SAMU prestou os primeiros atendimentos e conduziu o ferido ao Hospital Tibério Nunes. A polícia militar e a polícia Rodoviária Federal estiveram no local fazendo os levantamentos do acidente. VEJA AS FOTOS:
FONTE:http://alonsocosta.blogspot.com

Acidente grave deixa faz sete vítimas fatais na cidade de Amarante-PI


Um acidente ocorrido na BR 343, próximo ao balão de Amarante, às 05h20 de hoje (14/01), vitimou fatalmente sete pessoas, todas de São Francisco do Maranhão (MA). O ocorrido se deu quando uma Hilux de placa HXC-1134, que vinha de Angical (PI), em alta velocidade, tentou ultrapassar uma carreta e bateu frontalmente com um ônibus da empres Real Barroso que vinha de São Paulo, do município de Casa Verde com destino à cidade de Piripiri (PI). Os passageiros do ônibus não sofreram ferimentos graves.

Em entrevista concedida ao Portal Meio Norte, Pedro Gomes, motorista do ônibus, conta que após a manobra da Hilux, no instante da ultrapassagem, a mesma não teve condição de retorno à sua mão colidindo frontalmente com o ônibus que conduzia quase 40 passageiros. “Após a batida, sustentei o volante para não bater naquela árvore”(o morotorista referia-se a uma árvore de grande porte que fica à beira da BR)

Os integrantes da caminhonete estavam na Angifolia, carnaval fora de época de Angical. No momento do desespero, Gutierrez, único sobrevivente da Hilux, afirmou ao motorista do ônibus que, por não estar embriagado, pediu para vir dirigindo, mas não aceitaram.

A Polícia Rodoviária Federal esteve no local e, segundo o policial F. Rodrigues, após a remoção dos corpos, será feita a perícia para uma melhor investigação do ocorrido.

Os corpos foram levados para o hospital de Amarante. Segundo os passageiros do ônibus, se o socorro tivesse chegado imediatamente, uma das vítimas não teria falecido. “Ele ficou agonizando muito tempo”, disse a passageira que não quis se identificar.

CONFIRA OS NOMES DAS VÍTIMAS: Wallison Mendes, Estefany, Morais Júnior, Aldetina, Leudenberg, Cleiton e Bernardo (este último, veio de Salvador (BA) e estava passando férias em São Francisco do Maranhão)

VEJA AS FOTOS DA OCORRÊNCIA:








FONTE:www.meionorte.com.br

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Papai Noel dos Correios iniciou a entrega de presentes em Floriano.

A campanha Papai Noel dos Correios recebeu centenas de cartas em Floriano. E nesta quinta-feira (22/12), os organizadores começaram a entregar os presentes que foram solicitados.
Com esta iniciativa os correios conseguem, através de milhares de pessoas, fazer a alegria de muitas crianças em Floriano e região.
Imagem: FlorianoNewsPapai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
(Imagem:FlorianoNews)Papai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
Imagem: FlorianoNewsPapai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
(Imagem:FlorianoNews)Papai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
Imagem: FlorianoNewsPapai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
(Imagem:FlorianoNews)Papai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.
Imagem: FlorianoNewsPapai Noel dos Correios iniciou entrega de presentes.

A campanha é realizada há mais de 20 anos e tem como principal objetivo responder as cartas enviadas pelas crianças e atender, sempre que possível, aos pedidos de presentes daquelas que estão em situação de vulnerabilidade social.

É uma ação corporativa, desenvolvida em todas as 28 Diretorias Regionais da ECT, que tem como foco principal o envio de carta-resposta às crianças que escrevem ao Papai Noel. Além de estimular a redação de cartas manuscritas pelas crianças, a campanha incentiva a solidariedade dos empregados e da sociedade fazendo a alegria de milhares de crianças.

Acidente a 50 quilômetros de floriano deixa uma pessoa sem vida





Um grave acidente vitimou uma mulher de apenas 20 anos de idade na Rodovia PI-140, a 50 km de Floriano. O motorista Robson Bernardes Rodrigues de 28 anos e sua esposa Angélica de Carvalho Feitosa viajavam rumo ao estado do Goiás quando o carro saiu da pista, desceu um precipício e capotou.

As vítimas eram recém-casadas e vinham da cidade de Jaicós no Piauí. O motorista passou por uma cirurgia e foi encaminhado para a UTI. Segundo os médicos ele não corre risco de morrer.

A esposa dele não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho do hospital. As causas do acidente ainda não foram divulgadas pela Polícia Militar.

NOVAS INFORMAÇÕES

Segundo o Portal Riachão Net, o casal havia se casado na última terça-feira (20/12/2011) e estavam em viagem de lua de mel. O casal frequentava a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

fonte:www.noticiasdefloriano.com.br

domingo, 18 de dezembro de 2011

ÚLTIMO COMBOIO DOS EUA DEIXA O IRAQUE

VEJA IMAGENS DA RETIRADA DAS TROPAS NORTE-AMERICANAS NO IRAQUE
Transferência de última base militar encerra presença dos EUA no Iraque
Após saída de tropas dos EUA, Otan
também encerra missão no Iraque






O último comboio com tropas dos Estados Unidos deixou o Iraque na manhã deste domingo (18), quase nove anos depois de invadir o país asiático para depor o ditador Saddam Hussein.

Cerca de 500 soldados e 110 veículos blindados cruzaram a fronteira com o Kuwait – país pelo qual as tropas norte-americanas entraram no Iraque, em 2003 – às 2h30 (horário de Brasília), segundo o comando norte-americano.


Restarão ainda 157 soldados norte-americanos no Iraque, que deverão treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA na capital Bagdá. Nos últimos dias, as tropas comandadas pelo general Lloyd Austin entregaram os últimos prisioneiros às autoridades iraquianas.
Soldado inspeciona tanque antes de comboio se retirar do território iraquiano. (Foto: Martin Bureau / AFP Photo)Soldado inspeciona tanque antes de comboio se retirar do Iraque.



Na sexta-feira (16), as forças nacionais assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA.

Atrás de Saddam
Um ano após os atentados às Torres Gêmeas em Nova York, o presidente norte-americano à época, George W. Bush, anunciou a necessidade de defesa dos Estados Unidos e do mundo de nações como o Iraque durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Para justificar as futuras ações militares, Bush afirmou que o país asiático possuía armas de destruição em massa, assim como outros classificados pelo líder norte-americano como o “Eixo do Mal”.

Sem o consentimento do Conselho de Segurança da ONU, um ano mais tarde, em 20 de março de 2003, tropas norte-americanas e britânicas entraram no Iraque, entrando pela fronteira do país com o Kuwait – nação invadida pelo exército de Saddam Hussein no início da década de 1990.
Soldados comemoram saída do exército dos EUA do Iraque.

O objetivo inicial das operações militares era procurar pelo ditador iraquiano, feito obtido somente em dezembro de 2003. Saddam foi encontrado perto da cidade de Tirkit, julgado e condenado à morte por uma corte de Bagdá em novembro de 2006. A pena por forca foi executada no final daquele ano, sendo que até um vídeo filmado por celular vazou na internet.
saiba mais


Novos atentados na Europa
Mesmo após o início das atividades militares no Iraque, o mundo ainda testemunharia dois grandes atentados, ambos assumidos por células da Al-Qaeda. O primeiro ocorreu no início da manhã de 11 de março de 2004, quando dez bombas foram detonadas em quatro trens de Madri e em outras partes da capital espanhola. O ataque matou 191 pessoas e deixou 2 mil feridos.

Já o segundo aconteceu em Londres, na Inglaterra, quando quatro atentados suicidas deixaram pelo menos 52 mortos e mais de 700 feridos em três linhas de metrô e em um ônibus da cidade em 7 de julho de 2005. No fim daquele mês, no dia 21, outros quatro novos ataques fracassaram.
Comboio chega ao acampamento Virginia, no Kuwait. (Foto: Gustavo Ferrari / AP Photo)Comboio chega ao acampamento Virginia, no Kuwait.

Dificuldades em Bagdá
Também não foi tranquila a estadia dos norte-americanos no Iraque, onde ocorreram atentados a prédios das Nações Unidas em Bagdá. O principal desses ataques aconteceu em agosto de 2003, quando morreu o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Rumo à retirada
Em 2005, uma nova Constituição foi aprovada em referendo e os iraquianos puderam votar em partidos pela primeira vez em mais de 50 anos. Até março de 2010, foram duas eleições parlamentares e ainda há impasse para a formação de um governo de coalizão.

Há três anos, um pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá foi a forma de oficializar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, que estava prevista para o final de 2011. Especialistas temem pela segurança da nação asiática com a retirada do exército norte-americano.

Saldo da guerra
Considerando óbitos até o dia 1º de dezembro de 2011, o número de mortes de civis por ataques suicidas, bombas, execuções e trocas de tiros no Iraque era estimado entre 104 mil e 113 mil, segundo a ONG Iraq Body Count. Entre os militares, foram cerca de 5 mil mortes.
FONTE:g1.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Morre Marcos Plonka, o "Samuel Blaustein" da Escolinha do Professor Raimundo

O ator Marcos Plonka ou "Samuel Blaustein" da Escolinha do Professor Raimundo, morreu nesta quinta-feira(08/09) aos 71 anos, vítima de um infarto fulminante enquanto jantava. O Mesmo ficou conhecido por interpretar um Judeu que não gostava de gastar. o mesmo dizia "Fazemos qualquer negócio" e "Tá maluca da cabeça, Raimundo?" são frases marcantes de seu personagem."
A família ainda não divulgou onde será o velório do Ator que certamente deixará muitas saudades da época da escolinha e atualmente no seio da familia.


Veja fotos do Ator Marcos Plonka!